Principal feira do transporte de cargas, Fenatran movimenta mercado de caminhões

  • Por Jovem Pan
  • 17/10/2019 09h02 - Atualizado em 17/10/2019 10h41
Divulgação/Fenatran Feira acontece até sexta-feira (18) em São Paulo

Um dos setores mais atingidos pela crise econômica, o segmento de caminhões pesados começa a reagir com a expectativa de uma retomada mais forte do crescimento do país. Na 22ª edição da Fenatran, Salão Internacional do Transporte Rodoviário de Carga, que acontece até a próxima sexta-feira (18) no São Paulo Expo, especialistas comentam a recuperação.

“Nós estamos experimentando uma recuperação do mercado de caminhões desde 2017. Crescemos em 2018, continuamos crescendo em 2019, e não vemos razão para que mude em 2020, então estamos relativamente otimistas. Nós esperávamos que o crescimento fosse um pouco acima do que está sendo projetado para este ano, 0,8%, 0,9%, mas mesmo assim eu sempre digo que o que vende caminhão é o PIB [Produto Interno Bruno], e o PIB está vindo, diferentemente da época de crise de dois, três anos atrás”, avalia o presidente da MAN Latin America, Roberto Cortes.

O presidente da Mercedes-Benz do Brasil e CEO da América Latina, Philipp Schiemer, defende a continuidade da agenda das reformas no país. “O mercado de caminhões este ano vai ser um mercado que vai crescer entre 30% e 40%, o que é muito bom, e a gente está muito otimista para o ano que vem. Acho que nós vamos ter, de novo, um crescimento sustentável no ano que vem, e essa feira, que está lotada de gente, nos anima mais ainda”, disse.

Ele ressaltou a importância das reformas estruturais para o crescimento do país. “O Brasil, para crescer sustentável, a longo prazo, precisa fazer as reformas. Uma é a da Previdência e a outra é a administrativa, para diminuir o tamanho do estado. E a terceira é a reforma tributária. São reformas difíceis, que levam tempo, ma são fundamentais.”

Mesmo diante da lenta recuperação econômica, no acumulado do ano, foram comercializados 74 mil caminhões até setembro, com expectativa de superar os 100 mil até o final de 2019.

*Com informações do repórter Marcelo Mattos

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