Probabilidade de intervenção na Oi aumenta conforme o tempo passa, alerta Kassab
A duas semanas da votação em Assembleia Geral de Credores de uma proposta que pode reestruturar a dívida de R$ 65 bilhões, a operadora de telefonia Oi continua em situação difícil e não consegue acertar sua situação com credores. Nesta segunda-feira (27), a empresa nomeou Eurico de Jesus Teles Neto como presidente-executivo interino após Marco Schroedes ter renunciado na última sexta.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab, ressaltou o “problema sério” vivido pela empresa, já que ela opera exclusivamente em mais de dois mil municípios brasileiros e “não pode quebrar”.
“A Oi possui uma dívida monstruosa. Com essa recuperação judicial, a dívida cai. Evidente que os atuais controladores não têm condições de assumir essa dívida e vão ter que vender. Nós temos que trabalhar, e o Governo faz o maior esforço para que surja um grupo e assuma esse controle. Na medida em que esse tempo se torna mais elástico, aumenta a probabilidade de ter a intervenção. O que é ruim. Eu sou contra essa alternativa, mas se não melhorar…”, disse o ministro.
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