Processo de concessão dos aeroportos Galeão e Santos Dumont deve ficar para 2024

Autoridades cogitam operação casada, para que o vencedor do certame passe a administrar os dois terminais de forma conjunta e complementar

  • Por Jovem Pan
  • 29/09/2022 07h59 - Atualizado em 29/09/2022 08h05
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Tomaz Silva/Agência Brasil Aeroporto Feriado Aeroporto do Galeão costuma apresentar fluxo intenso de passageiros

A concessão dos aeroportos Antônio Carlos Jobim, o Galeão, e de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, pode ficar para o ano de 2024. A perspectiva foi traçada pelo secretário executivo do Ministério da Infraestrutura Bruno Eustáquio. A licitação do Santos Dumont chegou a ser cogitada para a sétima rodada de concessões, realizada neste ano de 2022 e que tinha como principal atrativo o aeroporto de Congonhas, em São Paulo. Mas, por causa movimentações políticas por parte de autoridades locais, o terminal carioca foi retirado do certame. O medo dessas autoridades sobre a concessão do Santos Dumont, que poderia passar a fazer voos internacionais, era de que ele enfraquecesse as operações no Galeão. Eustáquio disse que as discussões sobre o futuro dessas duas concessões ainda estão em curso. A concessão do Terminal Internacional Antônio Carlos Jobim foi feita no governo Dilma, mas nunca atingiu metas e objetivos traçados. A licitação foi feita em meio aos preparativos para os jogos olímpicos de 2016. Agora em 2022, a operadora do Galeão anunciou que pretende devolver a concessão do terminal após frustrações. A outorga paga pelo consórcio lá atrás foi de R$ 19 bilhões, com ágil muito acima do preço mínimo.

“Obviamente que o Santos Dumont e o Galeão fazem parte de uma discussão para a próxima rodada, possivelmente para a 8ª rodada, em 2024. A gente está olhando agora o interesse público com relação à aviação regional, onde de fato precisa a vontade pública chegar para transformar a realidade dos aeroportos, como fizemos na 7ª rodada. Pegamos o aeroporto de Congonhas e viabilizamos outros 10 aeroportos”, disse o secretário. As autoridades do Rio de Janeiro cogitam a possibilidade de uma operação casada, concessão conjunta dos dois terminais, para que o vencedor do certame opere os dois aeroportos, para que operem de forma complementar.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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