Processo de Lula é célere na 2ª instância por receber “carimbo de idoso”, dizem juristas
Juristas ouvidos pela Jovem Pan dizem que é equivocada a visão de que o desembargador João Gebran Neto, da segunda instância da Lava Jato, teria, por motivo ideológico, levado apenas 142 dias para preparar o seu voto sobre a decisão de Sérgio Moro, que condenou o ex-presidente Lula a nove anos e meio de cadeia.
A mídia em geral tem feito alarde que o processo é ímpar na sua celeridade, levando em conta que nos 27 processos julgados por Moro e enviados para a segunda instância, o relator levou quase um ano, três vezes mais que levou para apreciar o caso de Lula.
Mas os juristas revelam que ninguém leva em consideração que Lula, nos seus processos, recebe o carimbo de “idoso”. E os processos que tramitam contra idosos passam na frente.
Por isso que o relator decidiu sobre a sentença de Eduardo Cunha em 136 dias e no caso de Bumlai, apenas 121 dias. Em ambos os casos, tanto Bumlai quanto Cunha foram considerados idosos.
*Informações do repórter Cláudio Tognolli
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