Procurador da Lava Jato acusa PMDB de tentar acabar com operação; Governo rebate

  • Por Jovem Pan
  • 26/07/2017 06h51 - Atualizado em 26/07/2017 11h56
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CURITIBA, PR, 04.03.2016: OPERAÇÃO-LAVA JATO - Carlos Fernando dos Santos Lima - Coletiva de imprensa na Polícia Federal de Curitiba-PR, sobre a 24ª fase da Lava Jato denominada Aletheia, deflagrada na manhã desta sexta-feira (4) pela Polícia Federal, que tem como alvo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Participam da coletiva o Superintendente da Polícia Federal no Paraná Rosalvo Ferreira Franco, delegado da Operação Lava Jato Igor Romário de Paula e O auditor da Receita Federal Roberto Leonel de Oliveira Lima. (Foto: Heuler Andrey/DiaEsportivo/Folhapress) Reprodução/PF Em sua página do Facebook, Santos disse que esse parece ser o próximo passo do partido de Michel Temer

O procurador da força-tarefa da Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, acusou o PMDB de tentar acabar com a operação.

Em sua página do Facebook, Santos disse que esse parece ser o próximo passo do partido de Michel Temer. O procurador também escreveu que infelizmente muitas pessoas que apoiavam a investigação só queriam o fim do Governo Dilma e não o fim da corrupção.

O desabafo de Carlos Fernando é uma resposta ao vice-presidente da Câmara, Fábio Ramalho (PMDB), que afirmou em entrevista ao Estadão, que a Lava Jato tem de ter prazo de validade. O Governo rebateu as críticas.

O deputado Carlos Marun (PMDB), um dos principais defensores do Palácio do Planalto, disse que as afirmações do Procurador Carlos Fernando são desrespeitosas e ofensivas: “frase inconsequente, desrespeitosa, é inverdade e que ofende aos milhares de filiados que o PMDB tem em todo o Brasil que acreditam que a Lava Jato não pertence a ninguém e que tem, efetivamente, prestado um excelente serviço ao País”.

A Lava Jato é a maior ação contra corrupção já realizada no país e tem entre seus alvos políticos dos maiores partidos brasileiros. Grandes personalidades já foram presas na Operação, como Eduardo Cunha e Sérgio Cabral, ambos do PMDB, além de José Dirceu, do PT, e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da maior construtora do País.

*Informações do repórter Arthur Scotti

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