Procuradoria em SP cria força-tarefa para atuar em ações relacionadas à Odebrecht

  • Por Jovem Pan
  • 21/07/2017 06h36 - Atualizado em 21/07/2017 11h04
EFE / SEBASTIÃO MOREIRA Fachada da sede da Odebrecht em São Paulo - EFE O grupo, composto, por quatro procuradores da República, vai atuar em ações penais e cíveis relacionadas à delação de executivos da Odebrecht

Procuradoria-Geral da República autoriza criação de força-tarefa dedicada às investigações referentes à Operação Lava Jato em São Paulo.

O grupo, composto, por quatro procuradores da República, vai atuar em ações penais e cíveis relacionadas à delação de executivos da Odebrecht.

Recém-criada, a força-tarefa se diferencia da estrutura existente em Curitiba. Neste novo modelo, os procuradores de São Paulo não terão dedicação exclusiva à operação.

A procuradora Thaméa Danelon, uma das quatro integrantes deste novo corpo do Ministério Público Federal, em entrevista ao programa Os Pingos Nos Is, da Jovem Pan, explicou que os inquéritos a serem analisados são originários STF.

“Quando o ministro Fachin desmembrou as delações dos executivos da Odebrecht e as pessoas que não tinham foro privilegiado foram distribuídas para várias cidades do Brasil. Então, à princípio, instauramos 12 inquéritos policiais e agora chegaram mais duas petições do Supremo, que está apurando fatos praticados por familiares do ex-presidente Lula”, explicou.

Um total de 201 petições relacionadas à delação da Odebrecht, com informações de ilícitos em obras ou cometidos por políticos, contudo sem a prerrogativa de foro privilegiado no Supremo, foram encaminhados.

São citados: José Aníbal, ex-Senador pelo PSDB, obras do Metrô Paulista; candidato ao Governo de São Paulo pelo PT, Alexandre Padilha, José Genoíno, ex-presidente do PT; o ex-prefeito da capital, Fernando Haddad; além de um dos filhos e irmão de Lula.

*Informações do repórter Felipe Palma

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