Produção de respiradores preocupa governo e Mandetta pede bom senso sobre bloqueios de estradas
O Brasil já registra 1546 casos de coronavírus e 25 mortes. Os números mostram que em um dia foram registrados 418 novos casos e 7 mortes, que são considerados dentro do esperado pelo governo federal.
O ministro da sáude, Luiz Henrique Mandetta, afirma que pelo menos metade da população deve contrair o vírus e 15% deve precisar de atendimento hospitalar. Entretanto, segundo ele, não é possível dizer que esta será a semana mais crítica.
Nesse momento, segundo ele, o mais importante é permanecer em casa. Ele defendeu que as eleições sejam adiadas para evitar que a política contamine as ações para combate da pandemia. “Tem prefeito que toma decisão prefeito pensando nas eleições. Tá na hora da gente pensar mais é nas próximas gerações e não nas próximas eleições.”
A respeito do adiamento das eleições, o presidente da frente nacional de prefeitos, José Donizete, disse que não era hora de conversar sobre o assunto.
O ministro afirma que as medidas de interrupção de passageiros e das estradas pode causar desabastecimento. Por isso, o ministro defendeu que cabe à União apontar o que é serviço essencial. “Não é uma competição de quem manda no que, é planejamento e organização. Nós precisamos definir melhor esse períodos de interrupção.”
Mandetta afirmou ainda que a produção de equipamentos de proteção está sendo intensificada. Segundo ele, o ministério tem conseguido negociar o aumento dos leitos de UTI e deve receber testes rápidos que serão destinados aos profissionais de saúde.
“Nós vimos algumas lugares pedem para que interrompa e faça uma quarentena, mas a fábrica que está produzindo o ventilador, não consegue que o trabalhador chegue ou que a peça chegue. Em alguns lugares não definiram o que é essencial. Tudo é essencial.”
O ministro explica ainda que o vírus “vai circular”, mas o objetivo é que o país tenha um tempo para se preparar para os casos graves.
*Com informações da repórter Luciana Verdolin
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