Produção de respiradores preocupa governo e Mandetta pede bom senso sobre bloqueios de estradas

  • Por Jovem Pan
  • 23/03/2020 07h40 - Atualizado em 23/03/2020 08h37
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Marcos Corrêa/PR O ministro explica ainda que o vírus "vai circular", mas o objetivo é que o país tenha um tempo para se preparar

O Brasil já registra 1546 casos de coronavírus e 25 mortes. Os números mostram que em um dia foram registrados 418 novos casos e 7 mortes, que são considerados dentro do esperado pelo governo federal.

O ministro da sáude, Luiz Henrique Mandetta, afirma que pelo menos metade da população deve contrair o vírus e 15% deve precisar de atendimento hospitalar. Entretanto, segundo ele, não é possível dizer que esta será a semana mais crítica.

Nesse momento, segundo ele, o mais importante é  permanecer em casa. Ele defendeu que as eleições sejam adiadas para evitar que a política contamine as ações para combate da pandemia. “Tem prefeito que toma decisão prefeito pensando nas eleições. Tá na hora da gente pensar mais é nas próximas gerações e não nas próximas eleições.”

A respeito do adiamento das eleições, o presidente da frente nacional de prefeitos, José Donizete, disse que não era hora de conversar sobre o assunto.

O ministro afirma que as medidas de interrupção de passageiros e das estradas pode causar desabastecimento. Por isso, o ministro defendeu que cabe à União apontar o que é serviço essencial.  “Não é uma competição de quem manda no que, é planejamento e organização. Nós precisamos definir melhor esse períodos de interrupção.”

Mandetta afirmou ainda que a produção de equipamentos de proteção está sendo intensificada. Segundo ele, o ministério tem conseguido negociar o aumento dos leitos de UTI e deve receber testes rápidos que serão destinados aos profissionais de saúde.

“Nós vimos algumas lugares pedem para que interrompa e faça uma quarentena, mas a fábrica que está produzindo o ventilador, não consegue que o trabalhador chegue ou que a peça chegue. Em alguns lugares não definiram o que é essencial. Tudo é essencial.”

O ministro explica ainda que o vírus “vai circular”, mas o objetivo é que o país tenha um tempo para se preparar para os casos graves.

*Com informações da repórter Luciana Verdolin

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