Profissionais da saúde testarão dose experimental da vacina contra a Covid-19

  • Por Jovem Pan
  • 08/06/2020 07h24 - Atualizado em 08/06/2020 08h00
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EFE/EPA/RUNGROJ YONGRIT A Unifesp especificou por meio de um comunicado, que motoristas de ambulâncias, seguranças de hospitais e agentes de limpeza também poderão se inscrever

A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford, será testada em dois mil brasileiros durante três semanas no Rio de Janeiro e em São Paulo. No Rio, os testes em mil voluntários serão financiados e feitos pela Rede D’Or São Luiz, com custo de cerca de R$ 5 milhões.

Em São Paulo, os testes em outros mil voluntários serão conduzidos pelo Centro de Referência para Imunológicos Especiais da Unifesp, com financiamento da Fundação Lemann.

A partir da semana que vem ate o final do mes, a Rede D’Or começa a triagem de voluntários para a pesquisa, que farão os testes para confirmar que não foram infectados pela Covid-19 para poder seguir com o experimento.

A regra é a mesma para os dois centros de testagem, tanto no Rio como em São Paulo. Poderão se inscrever como voluntários profissionais da saúde além de adultos entre 18 e 55 anos que também trabalhem em ambientes de alto risco para exposição ao vírus.

A Unifesp especificou por meio de um comunicado, que motoristas de ambulâncias, seguranças de hospitais e agentes de limpeza também poderão se inscrever. Só que o processo de recrutamento ainda não começou.

Após as primeiras três semanas, os voluntários terão que ir por cinco vezes ao centro de investigação, passar por consultas, coletar o sangue para ver se tiveram algum efeito colateral. Depois de um ano os resultados serão analisados a partir de dois parâmetros.

Primeiro a eficácia, a partir da porcentagem de infectados e segundo a segurança, já que não faz sentido usar uma vacina que apresente mais riscos do que a própria doença.

Com a previsão de ficar pronta ainda em 2020, a vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford ofereceu proteção em um estudo pequeno com seis macacos, resultado que levou ao início de testes em humanos no final de abril.

*Com informações do repórter Victor Moraes

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