Protestos a favor e contra Maduro marcam dia da Independência da Venezuela
Manifestantes foram às ruas na Venezuela nesta sexta-feira (5) para protestar a favor e contra a ditadura de Nicolás Maduro. Os protestos marcaram o dia da Independência do país, celebrado em 5 de julho.
Nicolás Maduro participou de um desfile militar e fez um discurso, dizendo que a Venezuela é e sempre será livre. Maduro também destacou o apoio a um processo de negociação mediado pela Noruega entre o regime e o líder da oposição, o autoproclamado presidente Juan Guaidó.
Guaidó convocou os manifestantes para marchar em direção à sede do Diretório Militar de Contrainteligência, onde o capitão da Marinha Rafael Acosta morreu no mês passado. O capitão estava preso sob a acusação de tramar contra o regime de Nicolás Maduro, e teria sido torturado na prisão.
Juan Guaidó também afirmou que hoje, quem continua a apoiar a ditadura de Maduro na Venezuela deve saber que é cúmplice da omissão de direitos humanos e de um crime contra a humanidade.
No mesmo dia, a chefe de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, apresentou um relatório denunciando abusos das forças de segurança venezuelanas.
A ONU também comunicou a libertação de 22 prisioneiros da ditadura da Venezuela, entre eles 20 estudantes, uma juíza e um jornalista. A juiza tinha sido presa sem um mandado, depois de o ex-presidente Hugo Chávez criticar um de seus vereditos. Já o jornalista tinha sido preso depois de publicar um protesto contra Nicolás Maduro e de acusá-lo de lavagem de dinheiro.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.