Em nova onda de protestos, Chile registra dezenas de presos e feridos
Manifestantes voltaram às ruas de Santiago, no Chile, nesta segunda-feira (2) em um novo episódio do confronto violento que assola o país desde outubro de 2019 contra o governo de Sebastián Piñera.
Ao todo, quase 300 pessoas foram presas e mais de 70 policiais ficaram feridos nos ataques a trens e ônibus e saques a lojas que perduraram até a manhã da terça-feira (3). Pelos confrontos, estações que atendem a capital e a região metropolitana foram fechadas.
Os protestos, que começaram contra o aumento das tarifas do metrô de Santiago, passaram a incluir a reforma do sistema de pensões, de educação e de saúde.
Em janeiro e fevereiro, a violência diminuiu por causa das férias de verão, mas os confrontos devem se intensificar no mês de março no país.
Uma grande marcha está prevista para acontecer domingo (8), Dia Internacional da Mulher. Já na segunda-feira (9), uma greve de mulheres, indígenas, ambientalistas, grupos sindicais e estudantes deve tomar as ruas de Santiago.
Como resposta aos protestos, o governo convocou um plebiscito constitucional para o dia 26 de abril.
*Com informações da repórter Letícia Santini.
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