Protestos prosseguem na América Latina e chegam à Colômbia

  • Por Jovem Pan
  • 22/11/2019 07h14
EFE/ Elvis González No Chile, Piñera se pronunciou após a divulgação do relatório da Anistia Internacional

A onda de protestos em parte da América Latina prossegue e chegou à Colômbia nesta quinta-feira (21). Manifestantes tomaram as ruas de Bogotá, Medellín e Cali contra a política econômica e social do presidente Iván Duque.

Houve greve geral e o transporte público ficou paralisado. Atos de vandalismo foram registrados e as autoridades decretaram toque de recolher.

O governo está em alerta e convocou 1700 militares para reforçar a segurança, além de fechar as áreas de fronteira do país. O presidente Ivan Duque disse que o protesto pacífico é um direito constitucional.

Bolívia

Na Bolívia, milhares de pessoas marcharam de El Alto a La Paz com os caixões de cinco dos oito mortos no confronto que ocorreu em uma refinaria no início da semana.

Ao chegarem em La Paz, os manifestantes, a maioria indígenas, foram recebidos com bombas de gás lacrimogêneo.

Exilado no México, o ex-presidente Evo Morales, disse que o governo provisório quer denunciá-lo como o responsável pelos protestos que abalam o país.

Segundo a imprensa boliviana, o partido de Evo reconheceu a legitimidade de Jeanine Ãnez e abriu caminho para novas eleições.

Chile

No Chile, o presidente Sebastian Piñera reconheceu que as forças de segurança abusaram do uso da força nos atos do último mês.

Piñera se pronunciou após a divulgação do relatório da Anistia Internacional, que apontou excessos na repressão aos protestos no país.

*Com informações da repórter Lívia Fernanda

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