PSDB pede que MP investigue se Márcio França cometeu crime eleitoral ao divulgar pesquisas
O PSDB quer que o Ministério Público investigue se Márcio França cometeu crime eleitoral em divulgação de pesquisas. Os tucanos consideram que o governador pode ter incorrido nas condutas de abuso de poder político e improbidade administrativa.
A representação do partido traz alegações sobre dois levantamentos realizados pelo Instituto Vertude entre maio e junho.
A primeira pesquisa, paga pelo PSB, partido de França, coletou os índices de intenção de voto para o governo de São Paulo.
A divulgação dos resultados já foi proibida pelo Tribunal Regional Eleitoral em caráter liminar após um pedido na justiça do PSDB.
O líder dos tucanos na Assembleia Legislativa, deputado Marco Vinholi, disse que o governador tentou levar vantagem da atuação que ele teve na greve dos caminhoneiros: “e a pesquisa que foi feita com esses indícios ela depois é divulada para demonstrar eleitoralmente o interesse político eleitoral”.
O PSDB questiona também uma segunda pesquisa realizada pelo Instituto Vertude.
A empresa quis saber o que a população achou da homenagem que o governador fez a policial que matou um ladrão na porta de uma escola.
O Instituto Vertude possui um contrato com a Fundação Seade, do governo do estado, desde o começo do ano, ainda na gestão Alckmin.
Os tucanos querem saber se esse vínculo configura alguma irregularidade eventualmente cometida pelo governador.
Resposta do PSB
Em nota, o PSB enviou seu posicionamento:
“A pesquisa foi registrada no prazo e as perguntas não foram impugnadas pelo TSE. A publicação do resultado foi feita de acordo com as regras para pré-campanha. Não são obrigatórios outros dados porque ninguém é oficialmente candidato. O resto é pavor dos tucanos, que perdem todas as ações contra o PSB. No último dia 5, por exemplo, viram o TRE negar provimento contra denúncia de propaganda antecipada. Atabalhoados, chegam a atirar contra o próprio partido, o PSDB, uma vez que o contrato com a empresa Vertude, resultado de um pregão, foi firmado em janeiro deste ano, na gestão do então governador Geraldo Alckmin”.
*Informações do repórter Tiago Muniz
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