Quarentena provoca mudanças de hábitos alimentares entre crianças e adolescentes
A quarentena tirou as crianças das salas de aula e as deixou em casa 24 horas por dia durante os sete dias por semana. O tédio e a ansiedade contribuem para que os jovens fiquem mais impaciente, e com isso comam mais nesse período. Em Santo André, ABC paulista, Angélica, gravida de 6 meses, vive com o marido e o filho Ryan, de 8 anos, que ama beliscar entre uma refeição e outra.
A servidora pública explica que demorou um tempo até o filho se acostumar com a rotina de ficar em casa. Ela conta, no entanto, que após três meses em isolamento social pela pandemia da Covid-19, eles estão adaptando a alimentação. “Bom eu gosto de linguiça, peixe, frango, arroz, feijão, batata palha e farofa”, conta o menino.
Uma coleguinha do terceiro ano do Ryan, Estela, também tem 8 anos e mora em Mauá, região metropolitana de São Paulo. Uma das coisas que ela mais gosta é comer pipoca assistindo um filme ou um desenho animado. Apesar da saudade da escola e de comer muitas guloseimas, Estela prefere a comida feita pela sua avó e é fã de brócolis. “A vovó faz todo dia a melhor comida, eu gosto. Arroz, feijão, salsicha, linguiça, brócolis e cenoura”, diz a menina, que aproveita a quarentena para andar de bicicleta na garagem de casa.
Um dos fatores que colaboram para o aumento de sobrepeso e obesidade das crianças no período de quarentena é a redução de atividades físicas, além do alto consumo de besteiras. A nutricionista, Diandra Loureiro, indica que os pais evitem estoque de guloseimas e que comprem alimentos desejados pelas crianças em momentos específicos. Outra dica importante da nutricionista é envolver as crianças nas atividades de preparo dos alimentos e estabelecer uma rotina alimentar.
*Com informações do repórter Victor Moraes
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