Quarto suspeito de envolvimento na morte de ex-delegado é preso

William Silva Marques, proprietário de imóvel onde crime teria sido planejado, entregou-se no DHPP; outras três pessoas são consideradas foragidas

  • Por Jovem Pan
  • 22/09/2025 10h49
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Raul Luciano/Ato Press/Estadão Conteúdo O caixão com o corpo do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes deixa o Palácio 9 de Julho da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo Policiais carregam o caixão com o corpo do ex-delegado-geral Ruy Ferraz Fontes, executado por criminosos em Praia Grande

A polícia de São Paulo prendeu o quarto suspeito envolvido no assassinato do ex-delegado chefe da Polícia Civil, Ruy Ferraz Fontes. William Silva Marques, de 36 anos, entregou-se às autoridades no DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa), na capital paulista, acompanhado de seu advogado. Marques é proprietário de um imóvel em Praia Grande onde o crime teria sido planejado. O brutal assassinato ocorreu há uma semana, quando Fontes foi alvejado com mais de 20 tiros de fuzil, a apenas 650 metros da prefeitura, logo após sair do trabalho.

A prisão de William Silva Marques marca a quarta detenção relacionada a este caso de grande repercussão. A primeira suspeita a ser detida foi Dahesly Oliveira, de 25 anos, acusada de transportar o fuzil utilizado no crime de Praia Grande para o ABC Paulista. Em seguida, Luiz Henrique Santos Batista, conhecido como Fofão, foi preso por supostamente dar carona a um dos envolvidos após o crime. No sábado (20), Rafael Marcel Dias Simões também se entregou à polícia em São Vicente, aumentando a lista de detidos.

Apesar das prisões, a investigação ainda enfrenta desafios, pois outros três suspeitos permanecem foragidos: Felipe Avelino da Silva (conhecido como Masquerano), Flávio Henrique Ferreira de Souza e Luiz Antônio Rodrigues de Miranda. A polícia está intensificando os esforços para capturar esses indivíduos e esclarecer todos os detalhes do crime. Um policial militar, irmão de William Silva Marques, foi ouvido durante as investigações, mas acabou liberado por falta de evidências que o ligassem ao assassinato.

*Com informações de Danúbia Braga

*Reportagem produzida com auxílio de IA

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