‘Quem porta arma legal está longe de cometer crime’, defende ativista

  • Por Jovem Pan
  • 16/08/2019 09h41 - Atualizado em 16/08/2019 10h31
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Jovem Pan De acordo com Bene, com base no que era vigente até então, a lista apresentou uma melhora

Na última quinta-feira (15), foi publicada no Diário Oficial da União uma listagem com os calibres de armas de fogo e munições que são consideradas de uso permitido da população e as que são restritas a agentes de segurança.

Bene Barbosa, ativista na ONG Movimento Viva Brasil e especialista em Segurança Pública, falou com o Jornal da Manhã e reforçou que defender o porte e a posse de armas é diferente de querer armar indiscriminadamente a população. “Ninguém quer criar uma cultura armamentista no Brasil. O problema não são as armas, é a impunidade e uma série de outros fatores. Não é esse oba-oba todo”, alega.

Definição e critérios

De acordo com Bene, com base no que era vigente até então, a lista apresentou uma melhora. “Mas ainda está longe do ideal”, afirmou. Ele, que é contra manter a discricionariedade para o porte de arma, acredita que os critérios para quem deseja se armar deveriam ser mais objetivos.

“Para o porte, eu aceitaria critérios como idade mínima de 21 anos, não possuir nenhum tipo de histórico (seja criminal, de violência ou de saúde) e comprovar que sabe utilizar a arma corretamente.” Ele defendeu e completou. “Cidadão que porta arma legalmente está longe de cometer um crime.”

‘Bandidagem’

O ativista questionou quando que um criminoso se preocupa com a legalidade dos atos e lembrou que nenhuma força policial no Brasil usa calibre 50, que é o de metralhadoras, mas que os bandidos utilizam. “Eles não precisam de autorização e vão continuar não se preocupando com isso.”

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