Quociente eleitoral faz ‘puxador de votos’ perder forças nestas eleições

  • Por Jovem Pan
  • 10/10/2018 07h23
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Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil Congresso Nacional Agora é necessário que o beneficiado pelos votos excedentes do partido ou coligação tenha um desempenho mínimo de 10% do quociente eleitoral

O chamado “Efeito Tiririca”, que é quando um candidato puxador de votos ajuda a eleger outros nomes pouco votados, perdeu força nestas eleições.

Agora é necessário que o beneficiado pelos votos excedentes do partido ou coligação tenha um desempenho mínimo de 10% do quociente eleitoral. O termo se refere ao valor total de votos válidos dividido pelo número de vagas disponíveis.

Se o candidato não atingir esse quociente não pode assumir o cargo na Câmara dos Deputados e nas Assembleias Legislativas.

O diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar, Antônio Augusto de Queirós, exemplificou dois partidos que foram prejudicados com esta nova regra: “o SPL em São Paulo fez quociente eleitoral para eleger, no mínimo, 15 deputados, e só elegeu 10 porque só estes superaram os 10%. O mesmo ocorreu no Rio Grande do Sul com o Novo”.

As sobras são transferidas para outras coligações para que candidatos com votações maiores sejam beneficiados. Esta mudança faz parte minirreforma eleitoral aprovada em 2015.

Confira a cobertura completa das Eleições 2018

*Informações do repórter Afonso Marangoni

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