Rebelião em presídio no interior paulista já dura mais de 16h; três defensores públicos são feitos reféns
Já dura mais de 16 horas a rebelião na penitenciária de Lucélia, no Interior de São Paulo, em que três defensores públicos são mantidos como reféns. O motim começou na tarde desta quinta-feira (26), durante o banho de sol dos presos.
Segundo a Secretaria da Administração Penitenciária, cinco defensores públicos entraram por volta das 14 horas, nos pavilhões três e quatro da unidade. Vinte minutos depois, três deles foram rendidos. Os outros dois defensores e os demais funcionários da unidade deixaram a penitenciária tão logo a rebelião começou.
Os rebelados quebraram as portas que separam os galpões para liberar os presos dos outros pavilhões.
A Polícia Militar, o Corpo de Bombeiros e o Grupo de Intervenção Rápida, GIR, que é uma espécie de “tropa de elite” para atuação em situações críticas no sistema prisional paulista, também foram acionados.
O diretor da penitenciária e o coordenador das unidades prisionais da região estão negociando com os detentos.
Segundo a SAP, os defensores foram avisados de que, como era o horário do banho de sol dos presos, não seria seguro entrar, mas eles teriam insistido. Por norma, defensores públicos e juízes possuem acesso irrestrito às unidades e não podem ser barrados.
A penitenciária de Lucélia tem capacidade para 1.440 presos, mas abriga atualmente 1.820 internos.
*Informações do repórter Paulo Édson Fiore
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