Receita Federal registra dez ligações por dia de vítimas de golpe em Cumbica

  • Por Jovem Pan
  • 04/08/2018 09h37 - Atualizado em 04/08/2018 09h38
Arquivo/Agência Brasil Receita Federal estendeu o prazo de entrega do Imposto de Renda para 31 de maio por causa do agravamento da pandemia do novo coronavírus Receita Federal reforça a recomendação de que jamais pede depósito bancário para o pagamento de taxas e multas

A Receita Federal se viu obrigada a emitir uma nota oficial, na última sexta-feira (3), com um alerta. No texto, um recado de que o órgão não pede – em nenhuma hipótese – depósito bancário para o pagamento de qualquer taxa que seja para liberar uma encomenda quando é barrada na alfândega.

Isso aconteceu porque nos últimos dias, a alfândega da Receita no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, tem recebido uma média de dez ligações diárias de gente querendo confirmar a informação de que deveriam fazer um depósito em uma conta corrente de pessoa física para liberar algo que estavam esperando.

A suspeita é que um antigo golpe conhecido como Golpe do Amor tenha voltado à moda entre estelionatários. Criminosos se passam por estrangeiros com boas condições financeiras nas redes sociais e se envolvem com vítimas aqui do Brasil.

Depois de um tempo de relacionamento virtual, esses criminosos dizem que vão enviar um presente, alguma encomenda ou até mesmo dinheiro para a vítima. Para o plano dar certo, os bandidos chegam a criar até sites de falsas transportadoras para que as vítimas, sem desconfiar de nada, – possam rastrear as correspondências. Até agora nenhum estelionatário foi preso.

Mas a Receita Federal reforça a recomendação de que jamais pede depósito bancário para o pagamento de taxas e multas. Sempre que algo é retido em uma alfândega, os valores para a retirada são recolhidos por meio do documento de arrecadação da Receita Federal, o DARF.

Outra informação imprescindível é a de que as pessoas registram esse tipo de ocorrência na Polícia Federal sempre que se depararem com essa tentativa de golpe.

*Com informações do repórter Caio Rocha

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