Recém-eleito, Davi Alcolumbre tem missão de pacificar o Senado
A votação que elegeu Davi Alcolumbre à Presidência do Senado deixou marcas e dúvidas. Após os embates, intrigas e tumultos da última sexta (01) e do sábado (02), o senador do DEM inicia o mandato com a missão de, no primeiro momento reunificar a Casa.
Afinal, ele foi eleito com o apoio declarado dos colegas governistas e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni. E, por isso, vai ser cobrado no sentido de dar andamento à pauta prioritária do Governo, principalmente a econômica.
Ao mesmo tempo, ganhou o apoio de setores da oposição na condição de garantir independência ao Legislativo.
Na primeira coletiva de imprensa logo após a vitória, Davi Alcolumbre disse que vai buscar a pacificação do Senado.
Uma das principais dúvidas em Brasília é como vai se dar a relação do senador Renan Calheiros, do MDB, com o Governo. Quando estava em campanha, prometia apoiar a agenda econômica e até proteger o filho do presidente Jair Bolsonaro, o senador Flávio Bolsonaro, que é investigado. Mas logo após a derrota na eleição à presidência do Senado, disparou críticas ao presidente recém-eleito da Casa.
A intenção de Davi Alcolumbre nesse início de mandato é se cercar dos aliados que articularam sua vitória, como o senador Tasso Jereissati (PSDB) e a senadora Simone Tebet (MDB). Segundo ele, as decisões vão ser tomadas em conjunto.
Agora, o objetivo dentro do Senado é criar uma espécie de rede de proteção a Alcolumbre, devido à pouca experiência com seus 41 anos de idade. Já a oposição vai tentar explorar esse fator para testar o novo presidente.
*Informações do repórter Levy Guimarães
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