Redução da Selic cria maior estabilidade na rentabilidade de aplicações financeiras
A decisão do COPOM (Comitê de Política Monetária do Banco Central) de interromper a redução da taxa básica de juros acaba criando uma situação de maior estabilidade em relação a rentabilidade das aplicações financeiras.
Agora os investidores devem ficar muito atentos às condições das várias aplicações e à evolução da inflação. Porque nós já tivemos o estreitamento importante da margem real de ganho, em função de todo o corte que já houve na taxa SELIC foram doze cortes consecutivos.
Nós saímos a taxa de 14,25% ao ano para 6,5% ao ano, que foi essa última decisão do COPOM.
Isso faz muita diferença na rentabilidade das aplicações. Se do lado do custo do crédito, esse impacto não é direto, do lado das aplicações, a transferência de qualquer mudança é imediata.
Então caiu muito a rentabilidade em termos nominais, em termos reais.
Se a inflação subir aí vai diminuir ainda mais essa margem de ganhar. É preciso tomar muito cuidado com as taxas que são oferecidas.
Há avaliações, por exemplo, em títulos em CDB, oferecidos pelo setor privado, outras opções de investimento, é preciso tomar cuidado em taxas de administração, no caso dos fundos de investimento nos títulos do Tesouro.
É importante assumir uma posição que ofereça maior proteção como as LFT, que que são as aplicações que acompanham a evolução dos juros. Porque há uma boa possibilidade de, no ano que vem, o juros voltaram a subir.
As informações são de Denise Campos de Toledo
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