Redução de juros anima setor de crédito imobiliário
O mercado imobiliário se animou com redução dos juros e aumento da concorrência entre os bancos. Após o anúncio da Caixa Econômica Federal de uma taxa efetiva mínima para imóveis residenciais de 7,5% ao ano e máxima de 9,5% ao ano, mais a TR – a taxa referencial, – os agentes do ramo que projetam um bom cenário, especialmente para 2020.
O economista chefe do Secovi, Sindicato da Habitação, Celso Petrucci afirma que a oferta de crédito está em alta.”Facilita muito a vida do adquirente de imóvel. Essa taxa já ocasiona uma maior procura por imóveis prontos, usados. Estamos começando a sentir essa melhoria no mercado em função da redução da taxa de juros em todos os bancos.”
O otimismo está de volta ao setor. De acordo com o vice-presidente da Abecip, José Ramos Rocha Neto, isso se deve a melhora nos índices da economia do país. “Nós estamos muito animados com o setor imobiliário. Temos tido bons indicadores na economia, a diminuição do desemprego, melhores indicadores de aumento de renda, os indicadores de crédito têm se expandido mês atrás de mês, a inadimplência está em queda.”
A compra de um imóvel é um investimento de longo prazo e a decisão de encarar uma operação como esta é das mais difíceis. O presidente da Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias, Luis Antônio França aponta que a perspectiva é de aumento número de lançamentos e diz que é um bom momento para aqueles que desejam concretizar o sonho da casa própria.
“Com a redução da taxa de juros, as parcelas ficam menores. Não tenho dúvidas de que, quem já estava pensando em comprar, vai tomar a decisão agora. O maior volume das compras são feitos com operação aonde as pessoas tomam empréstimos nos bancos para comprar seus imóveis”, afirma França.
O fato é que a concorrência bancária com juros menores tende a estimular a expansão de moradias no país. Os especialistas dão a dica: é bom pesquisar em várias instituições a fim de obter a melhor condição.
No final das contas, se seguir esta cartilha, o consumidor pode economizar bastante no momento da assinatura do contrato.
*Com informações do repórter Daniel Lian
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