Reforma tributária e pacto federativo estão na pauta da ‘Marcha dos Prefeitos’

Gestores das principais cidades brasileiras prometem uma grande mobilização na 24ª edição do evento realizado pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) entre os dias 27 e 30 de março

  • Por Jovem Pan
  • 27/03/2023 13h22 - Atualizado em 27/03/2023 13h22
Gustavo Sales/Câmara dos Deputados Paulo Ziulkoski Paulo Ziulkoski é o atual presidente da Confederação Nacional de Municípios

Prefeitos das principais cidades brasileiras prometem uma grande mobilização esta semana na “Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios“, que tem sua 24ª edição realizada pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) entre os dias 27 a 30 de março. A organização do evento já divulgou sua programação, que tem o objetivo de levar conhecimento e orientações aos gestores para melhorias em suas cidades. Mais de 10 mil gestores municipais estão inscritos na chamada “Marcha dos Prefeitos”. Nesta segunda-feira, 27, antes da abertura dos trabalhos, o presidente da CNM, Paulo Ziulkoski, apresentará balanços e estudos, que serão entregues aos Três Poderes, sobre a situação dos municípios brasileiros. Os documentos revelam impactos de medidas imediatas e estruturantes para as finanças municipais. De acordo com a organização, a marcha de 2023 será a maior mobilização municipalista da história, com o tema “Pacto Federativo: um olhar para o futuro”.

A proposta é debater a reforma tributária e a relação com o novo governo. Além disso, também estão na pauta temas como infraestrutura, saneamento básico, soluções para obras paralisadas, ações para prevenção de desastres e moradia para família afetadas por fenômenos naturais, financiamento da educação municipal, desafios da saúde pública, gestão ambiental e o encaminhamento da pauta municipalista no Congresso Nacional. Entre os destaques, há propostas como a PEC 25/2022, que propõe o aumento de 1,5% do Fundo de Participação dos Municípios para viabilizar o pagamento de pisos salariais.

Com o cancelamento da ida do presidente Lula (PT) à China, existe a expectativa de que o chefe de Estado acompanhe a marcha. No entanto, o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, defende que ele seja representado pelo vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB), como já estava previsto. Estão confirmadas as presenças do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e da ministra do Planejamento, Simone Tebet, no painel sobre reforma tributária. Também estão previstas as presenças dos ministros de Estado da Educação, Saúde, Cidades, Turismo, Assistência Social e Gestão.

*Com informações da repórter Katiuscia Sotomayor

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