Reino Unido é pressionado para garantir direitos a autônomos sob risco de coronavírus
A crise do coronavírus continua dominando o noticiário da Europa com o avanço dos casos em todo o continente. Nesta quarta-feira (4) foi a vez da Polônia confirmar seu primeiro caso da doença que já está presente em quase todos os países europeus.
Os jornais do Reino Unido estampam uma imagem bastante simbólica da rainha Elizabeth II. Na terça (3), enquanto apresentava medalhas de honra, a monarca utilizou luvas pela primeira vez neste tipo de cerimônia.
Os tabloides afirmam que a rainha está sendo corajosa ao não se esconder de eventos públicos, mas que toda precaução é bem vinda — até porque é os mais idosos estão no grupo de pessoas que o Covid-19 apresenta maiores riscos.
As questões econômicas, no entanto, têm ganhado mais atenção na Europa. O governo britânico está sendo pressionado para garantir direitos e benefícios para trabalhadores em situação vulnerável.
Um exemplo são os que precisam operar por meio de aplicativos de entrega e serviço de transporte, que não são protegidos por nenhuma forma de contrato. Ou seja, se não puderem trabalhar por auto quarentena ou questões de saúde não vão receber nada.
A Itália já tomou uma série de medidas para apoiar economicamente autônomos e empresas afetadas pelo coronavírus. O estado vai distribuir subsídios em contas de luz e água, além de reduzir impostos para companhias que tiveram seus faturamentos atingidos.
A Espanha também prepara medidas de liquidez para as empresas atingidas pelo coronavírus. A avaliação do governo de Madrid é que, embora o impacto da crise na economia seja inevitável, ele terá repercussão limitada e rápida recuperação.
O Banco Mundial anunciou que vai disponibilizar US$ 12 bilhões para países em desenvolvimento atingidos pelo coronavírus. O dinheiro será utilizado para financiar sistemas de saúde e ações de prevenção em economias mais vulneráveis.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.