Reino Unido vai às urnas, nesta quinta-feira, pela terceira vez em cinco anos

  • Por Jovem Pan
  • 12/12/2019 07h47 - Atualizado em 12/12/2019 07h50
EFE O atual primeiro-ministro candidato a reeleição, Boris Johnson, votou durante a manhã

O Reino Unido vota, nesta quinta-feira (12), na eleição mais disputada do país nos últimos tempos. As urnas foram abertas às 7h do horário de Londres (4h de Brasília) e vão permanecer recebendo eleitores até às 22h (19h de Brasília).

De forma geral, uma eleição no Reino Unido é bem diferente da brasileira. Para começar com o fato de que o voto é feito em cédula de papel – os britânicos não adotaram o sistema eletrônico até hoje, mas essa é a menor das diferenças. O sistema, no país, é distrital, o que eles chamam de first past the post, que significa que não há distribuição de votos proporcionais, como nas eleições para o legislativo brasileiro.

Em cada distrito, quem recebe a maioria dos votos leva a cadeira e os outros colocados saem de mão abanando. Isso faz com que os resultados sejam ainda mais imprevisíveis e que a fatia total de votos recebidos não se traduza, necessariamente, em ampla maioria na Câmara dos Comuns.

Por isso, é bastante difícil prever os resultados das eleições britânicas – onde o voto também não é obrigatório. Dessa forma, os líderes dos dois partidos principais, conservadores e trabalhistas, dedicaram seus últimos dias de campanha aos chamados marginal seats, ou cadeiras marginais, que são os distritos onde os resultados podem variar de eleição para eleição.

O trabalhista Jeremy Corbin, por exemplo, encerrou a campanha dizendo que um “voto no partido é um voto pela esperança e contra o establishment“. Já o conservador Boris Johnson insistiu que a vitória dos conservadores vai representar a conclusão do Brexit até o Natal.

São 650 cadeiras em jogo e os resultados finais serão conhecidos na madrugada desta sexta-feira (13). Está é a terceira eleição em cinco anos no Reino Unido. A primeira realizada em dezembro em quase um século.

*Com informações do repórter Ulisses Neto

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