Relator da reforma tributária crê que projeto pode ser votado na Câmara ainda em novembro

  • Por Jovem Pan
  • 06/11/2017 10h38 - Atualizado em 06/11/2017 11h04
Divulgação/Câmara dos Deputados Divulgação/Câmara dos Deputados Em entrevista exclusiva a Denise Campos de Toledo, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) vê chances de a proposta avançar ainda neste mês

O Governo tem priorizado muito a reforma da Previdência dentro da agenda econômica daqui para 2018, mas a reforma tributária também é uma reivindicação importante para o empresariado. É uma forma de se reduzir o Custo Brasil.

Em entrevista exclusiva a Denise Campos de Toledo, o relator da reforma tributária na Câmara, deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) vê chances de a proposta avançar ainda neste mês.

“Há consciência de que a reforma tributária é a mãe de todas as reformas. É a questão mais importante para solucionar o problema econômico brasileiro. Mais de 50% da falta de crescimento econômico depende de uma boa reforma tributária. Da maneira que estamos propondo será de geração de empregos, vai diminuir custo de produtos consumidos por população de baixa renda”, defendeu.

Hauly afirmou ainda que a reforma é suprapartidária e de interesse de todo o Congresso Nacional, além de governadores, prefeitos, empresários entre outros. “Todos sabem que sem sistema tributário harmônico, europeu, que é sistema vencedor no mundo, o Brasil não vai a lugar nenhum. Brasil vem crescendo menos do que nos últimos 50 anos. Precisa recuperar sua capacidade de crescimento. Estamos crescendo menos do que a média de crescimento mundial”, disse.

A proposta do relator, segundo o mesmo, não é de excluir tributos, mas uma espécie de substituição destes por um IVA (Imposto Sobre Valor Agregado) Nacional. Desta forma, ICMS, ISS, IPI, Cofins, Cide, Salário-educação, IOF, PIS e Pasep seriam absorvidos por um IVA Nacional.

“Mês de novembro é decisivo para que consultores façam simulações da carga tributária nas alíquotas do imposto do IVA. Feita essa etapa podemos apresentar esse projeto para ser votado na Câmara”, finalizou.

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