Relator do orçamento se mostra favorável a Auxílio Brasil fora do teto de gastos

Para o senador Marcelo Castro, pilares que devem nortear decisões são investimentos, geração de emprego e proteção social

  • Por Jovem Pan
  • 05/05/2022 12h19 - Atualizado em 05/05/2022 16h30
Pedro França/Agência Senado Senador Marcelo Castro Senador Marcelo Castro é o atual relator do orçamento de 2023

O senador Marcelo Castro (MDB-PI) será o relator geral do orçamento da União em 2023. O parlamentar afirmou que a comissão deve aumentar o cuidado com os recursos públicos diante do momento de crise, mas disse ser favorável à retirada dos recursos do Auxílio Brasil do teto de gastos. “Eu acho que aquilo que é necessário ao país, do ponto de vista de investimento, de geração de emprego e, sobretudo, de proteção social, você imagina a quantidade de pessoas que nós temos desempregadas no país, a quantidade de pessoas que nós temos em subempregos, com a renda que caiu astronomicamente durante a pandemia, numa hora dessas você precisa definir prioridades, e a prioridade nossa no momento pós-pandemia, sem nenhuma dúvida, é salvar vidas, é dar dignidade às pessoas e, nós não fugir a essa responsabilidade”, disse.

Castro também indicou que os parlamentares devem continuar com a política de apenas corrigir o salário mínimo de acordo com a inflação. “Desde o período do Fernando Henrique Cardoso que o salário mínimo no Brasil vem se valorizando, vem tendo ganho real. Daí para cá, a gente vem mantendo o salário mínimo, corrigido pela inflação, mas sem ganho real. No momento é até compreensível, dada a dificuldade fiscal que o país está passando, o déficit primário que nós estamos pelo oitavo ano consecutivo, então a situação de aperto geral e, evidente, que numa situação de aperto fiscal como nós estamos agora, nós temos que ser muito criteriosos, muito cuidadosos para que os recursos públicos sejam bem aplicados”, comentou. A lei orçamentária união em cima receitas e fixas, despesas para o exercício financeiro do ano seguinte. De um lado permite avaliar as fontes de recursos públicos e do outro onde esses recursos serão aplicados. Depois de ser aprovado pelo Congresso, o orçamento deve ser sancionado pela presidência da para que as verbas possam ser liberadas.

*Com informações da repórter Iasmin Costa

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