Relatório da ONU aponta que número de refugiados em empregos formais aumentou no Brasil

Dados obtidos pela Jovem Pan News são do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego

  • Por Jovem Pan
  • 23/12/2023 14h00
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Tiago Queiroz/Estadão Conteúdo/2018 Ao menos 100 venezuelanos vindos de Roraima desembarcam em SP nesta quinta-feira Imigrantes venezuelanos chegam à Igreja Nossa Senhora da Paz, localizada no bairro do Glicério, na região central de São Paulo, que tradicionalmente acolhe refugiados de diversos países

De acordo com um levantamento exclusivo obtidos pela Jovem Pan News, o número de refugiados contratados no mercado de trabalho brasileiro cresceu em 2023. Os dados são do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR), em parceria com o Ministério do Trabalho e Emprego. Os relatórios são baseados em informações do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) e apontam uma maior inclusão desta parte da população que veio ao Brasil como refúgio para situações de guerra e pobreza extrema no país de origem. Atualmente, são mais de 113 mil venezuelanos, que representam o maior contingente de refugiados no país, em postos de trabalho formais. A contratação aumentou também entre haitianos e afegãos. Entre os setores que mais recebem estes profissionais, estão linhas de produção e operação de lojas e mercados. O salário entre os refugiados empregados é maior entre os haitianos, com valor médio de R$ 1.923,10.

A principal semelhança entre os trabalhadores de diferentes nacionalidades é que a grande maioria tem formação acadêmica apenas até o ensino médio. No comparativo, venezuelanos apresentam uma proporção maior de profissionais com ensino superior completo, o que representa 8,4%. Entre os haitianos, a proporção é de 1,8%.

*Com informações da repórter Amanda Nascimento

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