Réu na Lava Jato, Jorge Luz diz a Moro ter intermediado negociação de propina a políticos do PMDB

Jorge Luz e o filho dele, Bruno Luz, são réus no processo e estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba

O operador do PMDB no esquema de corrupção na Petrobras, Jorge Luz, declarou que houve acordo para que políticos do partido apoiassem diretores da estatal em troca de vantagem indevida.

Réu na Lava Jato, ele disse ter intermediado negociações que chegaram a R$ 11,5 milhões. Questionado, afirmou inclusive que sabia quem eram os políticos que receberiam as vantagens ilícitas da Petrobras: “e acabaram chegando ao valor de R$ 11,5 milhões. Foi marcada reunião, porque diretores não queriam assumir esse compromisso sem ter certeza do destinatário da propina. Foi feita reunião na casa de Jader Barbalho”.

O depoimento foi dado ao juiz federal Sérgio Moro, em audiência do processo ligado à 38ª fase da Operação Lava Jato, batizada de Blackout. A ação investiga o pagamento de propinas na contratação e operação de dois navios-sondas da Petrobras.

Jorge Luz e o filho dele, Bruno Luz, são réus no processo e estão presos na Superintendência da Polícia Federal em Curitiba.

*Informações do repórter Felipe Palma