Com exceções, Rio de Janeiro proíbe visitas a hospitais

  • Por Jovem Pan
  • 18/04/2020 09h04 - Atualizado em 18/04/2020 09h06
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EFE/Nathalia Aguilar Já há mais de mil casos de profissionais de saúde que tiveram que ser afastados de suas funções, seja porque estão com suspeita ou confirmação da covid-19

As visitas a pacientes que estão internados na rede municipal de Saúde do Rio de Janeiro estão proibidas a partir de agora. A decisão foi tomada pelo prefeito Marcelo Crivella, que já tinha assinado uma resolução nesse sentido. Agora, ela virou parte de um decreto.

Há exceções como gestantes, idosos e crianças. Essas pessoas podem receber algum tipo de acompanhamento, mas nos demais casos elas estão proibidas para proteger tanto pacientes quanto visitantes. Quanto menor a circulação de pessoas, menor a chance de transmissão em contágio por covid-19.

No Rio de Janeiro já há mais de mil casos de profissionais de saúde que tiveram que ser afastados de suas funções, seja porque estão com suspeita ou confirmação da doença. Inclusive, apenas nessa semana, dois deles morreram no Rio de Janeiro com coronavírus.

Um deles atuava no hospital Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca. Jorge Oliveira, de 43 anos, passou mal, testou positivo e foi internado em um hospital particular da zona oeste — mas não resistiu.

O outro caso foi ainda mais dramático, envolvendo uma técnica de enfermagem de 63 anos. Dona Anita Viana testou positivo para covid-19 e não pode ser internada no hospital de referência que trabalhava – Raul Gazola, em Acari. Ela ficou rodando entre UPAs e postos de atendimento, até parar em Volta Redonda e falecer.

*Com informações do repórter Rodrigo Viga

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