Escândalo no Plenário: Boca Aberta e Diego Garcia trocam ofensas

  • Por Jovem Pan
  • 12/09/2019 07h09 - Atualizado em 12/09/2019 09h43
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Deputado Boca Aberta Polêmico, deputado Boca Aberta tem outra representação no Conselho de Ética e pode receber mais duas

Uma cena nada digna de um parlamentar foi protagonizada pelos deputados Boca Aberta (PROS) e Diego Garcia (Podemos), ambos do Paraná. Rivais políticos com base eleitoral na região de Londrina, eles bateram boca, trocaram ofensas e tiveram que ser separados por seguranças na entrada do plenário. Na discussão, Garcia alegou que Boca Aberta é “campeão de processos” e se defendeu dizendo ser ficha limpa. Ao ser chamado de “deputado ficha suja”, Boca Aberta revidou. “Ficha suja? Então como é que eu estou aqui, ordinário?”

O pano de fundo da confusão é um dos processos contra o deputado Boca Aberta no Conselho de Ética da Câmara, sobre quando ele invadiu um hospital público de madrugada e encontrou um médico de plantão na sala de descanso.

O processo o acusa de abuso de poder na ocasião. Boca Aberta diz que o caso no Conselho foi tramado por Diego Garcia. “Ele está tentando suspender o nosso mandato porque eu fui em uma UPA e peguei um médico dormindo no plantão, 4 horas da manhã.”

Ainda no primeiro mandato e de estilo polêmico, Boca Aberta tem outra representação no Conselho de Ética e pode receber mais duas. Além disso, ele é alvo de 30 processos nas esferas criminal e eleitoral.

O parlamentar cita o fato de liderar a última pesquisa de intenção de votos para a prefeitura de Londrina como motivo para ser atacado pelo adversário. Diego Garcia se defendeu. “Eu não tenho representação nenhuma contra o deputado Boca Aberta. Como eu sou o único deputado do Paraná com voto no Conselho de Ética, ele deve ter imaginado que eu estou coordenando o processo.”

Boca Aberta tem até esta sexta-feira (13) para entregar a defesa por escrito ao Conselho de Ética.

Além dele, outros dois deputados são alvo de processos no colegiado. Maria do Rosário (PT), acusada de ter empurrado parlamentares durante sessão do plenário; e André Janones (Avante), acusado de ter ofendido membros do Legislativo trazendo “dados inverídicos.”

*Com informações do repórter Levy Guimarães

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