Robert Mueller diz que Trump não foi inocentado de possível interferência nas eleições de 2016
O ex-procurador especial dos Estados Unidos Robert Mueller afirmou que o presidente Donald Trump não foi inocentado no relatório sobre as investigações da interferência russa nas eleições norte-americanas de 2016.
Mueller depôs nesta quarta-feira (24) aos parlamentares norte-americanos sobre seu relatório de 448 páginas sobre a investigação.
Logo no início dos depoimentos, o ex-procurador afirmou que não poderia responder a perguntas relacionadas à origem da investigação nem discutir assuntos que pudessem atrapalhar o andamento dela.
O ex-procurador especial enfatizou que a Rússia interferiu na eleição de 2016 com o objetivo de apoiar Trump contra a democrata Hillary Clinton.
No entanto, segundo ele, nem o presidente nem outras pessoas envolvidas na campanha dele foram acusados de cooperarem com os russos.
Mueller afirmou ainda que foi impedido de recomendar acusações contra Trump porque o Departamento de Justiça o proíbe de fazer isso contra um presidente em exercício.
Trump, porém, poderá ser acusado, quando deixar o cargo, de acordo com Robert Mueller.
Também nesta quarta, as agências russas informaram que o Kremlin voltou a negar que interferiu nas últimas eleições norte-americanas.
*Com informações da repórter Nicole Fusco
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