“Rodovia da Morte” terá trecho totalmente duplicado a partir de quarta (20)

  • Por Jovem Pan
  • 18/12/2017 06h30
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Robson Fernandjes/Estadão Conteúdo A duplicação da Serra do Cafezal, 30 quilômetros, demorou cinco anos e consumiu R$ 1,3 bilhão. Por lá passam diariamente 25 mil veículos, 60% são caminhões

Regis Bittencourt terá trecho entre Curitiba a São Paulo totalmente duplicado a partir desta quarta-feira (20).

Após 50 anos da sua inauguração, promessas, atrasos nas obras e questões ambientais, o principal corredor de ligação do sul do País, do Mercosul, estará pronto, com a liberação dos últimos 10 quilômetros.

A duplicação da Serra do Cafezal, 30 quilômetros, demorou cinco anos e consumiu R$ 1,3 bilhão. Por lá passam diariamente 25 mil veículos, 60% são caminhões.

O engenheiro Luiz Célio Botura ressaltou que o Brasil ainda possui muitas rodovias da morte: “esse título não é exclusivo da Régis. Essa é uma das rodovias da morte”.

De 2009 a 2016, o número de mortes caiu de 172 para 88 vítimas ao ano, 48%. Em 2007 foram 76 mortes. O trecho paulista tem índices de acidentes menores em relação as também federais Dutra e Fernão Dias.

Em 2007, a Regis Bittencourt entrou no programa de concessões rodoviárias. A duplicação foi anunciada para 2013, mas os trabalhos começaram em 2010. A liberação ambiental na serra veio em 2013. O prazo passou para fevereiro de 2015. Mas as obras atrasaram o último lote, de 10 quilômetros será liberado nessa quarta-feira.

Entre Curitiba a São Paulo a Regis Bittencourt tem 39 viadutos e pontes e quatro túneis, na Serra do Cafezal, no trecho de Miracatu a Juquitiba.

*Informações do repórter Marcelo Mattos

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