Rodrigo Garcia diz que ‘ainda é muito cedo’ para falar sobre as eleições em São Paulo

Governador acredita que a sociedade não está ‘focada no processo eleitoral’, mas preocupada em ‘sustentar a família’; para ele, aumento da insegurança nas cidades paulistas é resultado da pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 12/04/2022 08h18 - Atualizado em 12/04/2022 08h26
Foto: Governo do Estado de São Paulo - 28/03/2022 Rodrigo Garcia Na visão de Rodrigo Garcia, o debate político deve ganhar força a partir de 15 de agosto

O atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, que assumiu a gestão estadual após a saída de João Doria para concorrer às eleições presidenciais, acredita que “ainda é muito cedo” para falar sobre a disputa eleitoral. Para ele, nesse momento, o foco deve ser “ajudar famílias mais carentes” e geração de empregos, definidas como as prioridades do governo. “A inflação está tomando a renda das pessoas. Meu foco é ampliar programas na área social para diminuir a desigualdade e ajudar a população mais vulnerável, e a geração de empregos, porque é isso que vai sustentar a economia”, afirmou ao Jornal da Manhã, da Jovem Pan News, nesta terça-feira, 12. “Naturalmente, quando se aproximar [o período eleitoral] vamos debater campanha. Até lá, vamos debater muito São Paulo“, completou.

Na visão de Garcia, que aparece com baixa expressividade nas pesquisas de intenção de voto, o debate político deve ganhar força a partir de 15 de agosto, quando começa, oficialmente, o período eleitoral. Até lá, segundo ele, a preocupação dos eleitores é outra. “É muito cedo para se falar em campanha. A população está preocupada com a sua vida, como vai pagar o jantar e sustentar a sua família e é isso que o governador deve se preocupar. Agradeço às pessoas que já tem intenção de voto, mas volto a dizer: meu foco e preocupação é governar São Paulo”, mencionou, reforçando que “a vida das pessoas está muito difícil”. 

Essa dificuldade enfrentada pelos paulistanos tem como principal causa os reflexos da pandemia de Covid-19, que repercutem na economia e segurança pública, menciona o governador. “Fico triste, prendemos crianças de 11 anos participando de furto e assalto. Isso é resultado da pandemia, do processo macroeconômico que se desarruma. A vida das pessoas não está fácil e precisa cuidar dessas causas”, pontuou após ser questionado sobre os aumento dos roubos e da sensação de insegurança no Estado. “Somos o maior Estado e temos os melhores indicadores de segurança, mas para quem teve um celular roubado, ou perder um familiar por homicídio, a segurança é a pior do mundo”, acrescentou. 

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