Rodrigo Maia: Reforma tributária não vai elevar impostos

  • Por Jovem Pan
  • 11/02/2020 07h39 - Atualizado em 11/02/2020 08h07
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Luis Macedo/Câmara dos Deputados Rodrigo Maia na cadeira de presidente da Câmara dos Deputados Maia defendeu a tributação de lucros e dividendos

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, defendeu no Rio de Janeiro a criação de um projeto de lei para tributar lucros e dividendos no país, que hoje são isentos, e com direito, paralelamente, a compensação para pessoas jurídicas de forma a garantir que não haja aumento da já exorbitante carga tributária.

Maia acrescentou que esse modelo poderia estimular investimentos e reinvestimentos no país. Ele, no entanto, não deixou muito claro a qual alíquota estava se referindo, imposto de renda da pessoa jurídica ou carga tributária, no geral.

O tema tem sido abordado pelo parlamentar em reuniões com deputados e senadores. Ele fez questão, no entanto, de negar rumores que nessas conversas estaria apoiando a criação de uma tributação específica para grandes fortunas no Brasil.

“É a possibilidade de tributar lucros e dividendos, reduzindo a alíquota da pessoa jurídica. Não há aumento de carga tributária nessa operação. Isso que falei para alguns deputados e senadores, que acham que isso pode ser receita para a implementação de alguns projetos. Não dá para aumentar mais a carga, o que você tributar de lucros e dividendos, tem que reduzir na alíquota pessoa jurídica, para que a gente não tenha a maior carga tributária do mundo.”

Em sua passagem pela Associação Comercial do Rio de Janeiro, Rodrigo Maia reiterou que antes do carnaval a câmara deve aprovar um projeto que atualiza a lei cambial brasileira, que data do século passado. Depois do feriado, deve votar e aprovar a autonomia do Banco Central.

Maia voltou a criticar o ministro da Educação, Abraham Weintraub, disse que ele é “horroroso, muito ruim”, e por conta dos seus posicionamentos, o presidente da Câmara disse estar sendo muito atacado nas redes sociais por seguidores do presidente Bolsonaro, definidos por ele como “bolsominions”.

* Com informações do repórter Rodrigo Viga.

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