Ronaldinho e Assis escapam de acusação por uso de passaportes falsos no Paraguai
O Ministério Público do Paraguai decidiu que não vai acusar o ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e o irmão dele Roberto de Assis pelo uso de passaportes falsos. A informação foi dada nesta quinta-feira (5) pela imprensa do país.
De acordo com as autoridades, ambos admitiram o erro e o órgão entendeu que os dois foram “enganados em sua boa fé”. Dessa forma, o ex-jogador do Barcelona e o irmão foram beneficiados pelo “critério de oportunidade”. Segundo as leis paraguaias, este benefício é usado quando os suspeitos assumem o delito e não possuem antecedentes criminais.
Apesar da determinação do Ministério Público, o órgão deixa claro que a decisão final caberá a um juiz. O advogado de Ronaldinho e Assis no Paraguai, Adolfo Marín, afirmou que os dois vão permanecer no país à disposição da Justiça local.
Ronaldinho Gaúcho e o irmão prestaram os primeiros depoimentos na tarde desta quinta-feira (5) e, logo depois, seguiram de volta para o hotel onde estão hospedados em Assunção.
Além dos dois, o empresário do ex-jogador da seleção brasileira, Wilmondes Sousa Lira, também foi detido. Ele é suspeito de ter fornecido os documentos e não se pronunciou em nenhum momento durante o depoimento.
Segundo a Justiça paraguaia, os números dos passaportes falsificados pertencem a duas mulheres — moradoras de Assunção.
A repercussão do caso envolvendo o ex-jogador culminou até na renúncia do cargo do diretor de migração do Paraguai, Alexis Penayo. Uma série de acusações públicas vem sendo feita entre autoridades, que apontam lentidão e irregularidades na apuração do caso.
*Com informações da repórter Camila Yunes
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