Rumores de mudança no regime de exploração do pré-sal são vistos com ressalvas por autoridades
Gerou forte reação negativa, no Rio de Janeiro, nesta quinta-feira (22), a notícia que veio de fontes do Governo eleito de Jair Bolsonaro de que poderá haver uma mudança no regime de exploração do pré-sal para concessão.
Atualmente, o pré-sal é explorado no regime de partilha, em que o vencedor do leilão paga um bônus de assinatura e divide o lucro que obtém no futuro com o óleo explorado da área.
O modelo de partilha foi concebido no Governo do PT e à época se colocava a obrigação de que a Petrobras fosse operadora em todos os campos da costa brasileira.
No Governo Temer essa obrigação caiu, mas, mesmo assim, a Petrobras continua fazendo parcerias com empresas internacionais. Agora, o Governo Bolsonaro quer sepultar o modelo de partilha e adotar o de concessão.
As reações nesta quinta vieram de representantes da Empresa de Pesquisa Energética, da estatal criada para gerir a produção de petróleo do Governo e do atual secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Márcio Felix. Ele disse que se essa discussão for levada adiante pode comprometer o leilão do excedente da cessão onerosa.
O projeto de lei que vai discutir a possibilidade de leiloar o excedente da cessão onerosa está no Congresso.
*Informações do repórter Rodrigo Viga
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