Sachsida: É preciso ‘repensar’ os benefícios do funcionalismo em meio à pandemia

  • Por Jovem Pan
  • 19/05/2020 06h07 - Atualizado em 19/05/2020 07h50
FREDERICO BRASIL/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Homem sentado em uma mesa O secretário do Ministério da Economia defendeu a retomada das reformas após a crise como parte de uma agenda pró-mercado

O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou que é preciso rediscutir salário e estabilidade de servidores públicos frente à pandemia da Covid-19.

Em uma videoconferência com investidores, realizada na segunda-feira (18), Sachsida disse que a paralisação de atividades gerou demissões, cortes de salários e suspensões de contratos de trabalho principalmente na iniciativa privada. Mas, como ressaltou o secretário, funcionários públicos continuam recebendo a mesma quantia. Para Adolfo Sachsida, o debate precisa ser feito por todos.

O secretário do Ministério da Economia defendeu a retomada das reformas após a crise como parte de uma agenda pró-mercado, necessária para a recuperação do setor.

Além da reforma administrativa, Sachsida citou como essenciais a mudança no sistema tributário e as alterações legais em setores específicos, como o do saneamento. Para ele, o mercado de crédito também precisa ser melhorado, já que várias empresas reclamam da dificuldade em obter empréstimos em meio à crise.

O secretário ainda repetiu o discurso de colegas da equipe econômica e disse que as iniciativas do governo para mitigar a crise não devem ser estendidas. Sachsida defende que o auxílio emergencial de R$600, que vem sofrendo pressões para ser prorrogado, seja extinto ao final dos três meses inicialmente programados.

*Com informações da repórter Letícia Santini

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