Sanções dos Estados Unidos contra o Irã entram em vigor nesta terça (07)
O governo dos Estados Unidos voltou a impor, nesta terça-feira, uma série de sanções contra o Irã, que foram levantadas após o acordo nuclear de 2015, do qual o presidente Donald Trump se retirou em maio.
A medida visa isolar economicamente Teerã, forçando empresas estrangeiras, muitas delas europeias, a fechar seus negócios no país.
A partir de agora, fica proibido o comércio de ouro, metais preciosos e materiais como o alumínio e aço, bem como a venda de automóveis fabricados no Irã e transações financeiras relacionadas com o sistema ferroviário iraniano.
Além disso, serão impostas sanções àqueles que comprarem ou facilitarem a emissão de dívida soberana iraniana e a proibição de Teerã usar dólares.
Washington também revogou as permissões que permitem a importação de tapetes e alimentos iranianos.
No próximo dia 5 de novembro, entrará em vigor a segunda rodada de sanções que incluem proibições às transações financeiras com o Banco Central do Irã e a compra de petróleo, uma das principais fontes de divisas do país.
Com estas medidas, Washington pretende forçar o Irã a negociar um novo acordo nuclear mais extenso e profundo do que o de 2015.
Trump retirou em maio os EUA do pacto que o Irã assinou com o Reino Unido, França, China, Rússia e Alemanha, além de Washington, um dos grandes marcos do ex-presidente Barack Obama na política externa.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.