Santander fecha exposição “Queermuseu” após ataques em redes sociais
A exposição era para levantar o debate e chamar a atenção para as questões de diversidade e causas LGBTs no Brasil.
A mostra Queermuseu – Cartografias da Diferença na Arte Brasileira – acabou sendo encerrada, no entanto, prematuramente.
Aberta no Santander Cultural, no centro de Porto Alegre, a exposição começou a receber uma enxurrada de críticas nas redes sociais.
As acusações vieram de grupos religiosos, de movimentos identificados como Direita Gaúcha e do Movimento Brasil Livre que viram nas obras referências a blasfêmia, pedofilia e Zoofilia.
A exposição contava com trabalhos de artistas como Adriana Varejão, Lygia Clark, e Candido Portinari e outros menos conhecidos.
No Twitter, o assunto ficou entre os mais comentados do País ao longo da segunda-feira (11).
O banco Santander emitiu uma nota em que pede desculpas aos que se sentiram ofendidos e afirma que como algumas obras traziam símbolos que desrespeitam crenças a instituição preferiu encerrar a mostra.
O curador da Exposição, Gaudencio Fidelis, conta que foi surpreendido pelo cancelamento. E questiona: será que a arte é para agradar, ou, para levantar mesmo debates?
Confira a reportagem completa de Helen Braun:
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