Santistas que mataram corintiano têm prisão preventiva decretada

  • Por Jovem Pan
  • 10/03/2018 11h43 - Atualizado em 10/03/2018 11h47
Reprodução Torcedores do Santos durante ataque contra corintianos em Itaquaquecetuba

Os 11 torcedores do Santos envolvidos na morte de um torcedor corintiano em Itaquaquecetuba, Grande São paulo, ocorrida após o clássico paulista disputado entre as duas equipes no último domingo (4), tiveram sua prisão em flagrante convertida em preventiva.

Na audiência de custódia realizada em Mogi das Cruzes, o promotor de Justiça Felipe Bertolli requereu a conversão da prisão em flagrante em preventiva de Guilherme Gavazzoni Aleixo, Marcelo Alves Moreira, Giovanny Lima da Silva, Alex Sandro Fernandes e Julio Cezar Duarte Nascimento pela morte de Rafael Soares Rodrigues.

O pedido foi feito pelo MP três dias depois do assassinato. O soldador Danilo da Silva, de 31 anos, que torcia para o Corinthians, morreu após ser espancado por torcedores do Santos. A briga ocorreu horas antes da partida entre os clubes no estádio Paulo Machado de Carvalho, Pacaembu, válida pelo Campeonato Paulista.

Mais seis torcedores foram presos: Michael Leandro da Silva, Rafael Marques do Nascimento, Edson Sabino Júnior, Luiz Fernando Pombal Tomazinho, José Victor Guedes dos Santos e Rafael Silva Galdino.

No entendimento do promotor Bertolli, há prova da materialidade e indícios de autoria da prática das infrações penais atribuídas aos indiciados.

“Segundo o entendimento da autoridade policial, cinco dos torcedores teriam praticado crime de homicídio qualificado, rixa qualificada, associação criminosa, corrupção de menores e crimes previstos no Estatuto do Torcedor. Enquanto que outros seis torcedores detidos foram indiciados apenas por crimes de rixa qualificada, dano qualificado, associação criminosa e crimes previstos no Estatuto do Torcedor”, explicou o promotor em entrevista exclusiva à Jovem Pan. Apesar das imputações policiais, o promotor discordou perante o juiz.

“Na audiência de custódia acabei divergindo desse posicionamento pois considerei que todos eles, os 11 detidos, tiveram efetiva participação em toda a confusão, no quebra-quebra, e participação na morte do torcedor do Corinthians”, alegou Bertolli.

Apenas a pena de homicídio qualificado é de no mínimo 12 anos de prisão.

As informações são do repórter Daniel Lian ao Jornal da Manhã. Com informações complementares da Agência Brasil

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