Eduardo Tuma: São Paulo ‘está preparada’ para reagir ao coronavírus

  • Por Jovem Pan
  • 14/03/2020 11h04 - Atualizado em 14/03/2020 11h23
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Jovem Pan Segundo Tuma, medidas começaram a ser tomadas ainda no mês de janeiro na capital

Para conter a proliferação do novo coronavírus, a cidade e o estado de São Paulo cancelaram todos os eventos públicos com mais de 500 pessoas por tempo indeterminado. Ao Jornal da Manhã neste sábado (14), o presidente da Câmara Municipal e prefeito em exercício, Eduardo Tuma, falou que a capital “está preparada” para controlar a doença.

Segundo Eduardo Tuma, além de cancelar os eventos públicos, a Prefeitura também enviou a recomendação para cancelamentos de eventos privados e institucionais. Por conta da decisão, o evento “Paulista Aberta”, por exemplo, que deixa a avenida livre para os pedestres aos domingos, está cancelado.

O Executivo também suspendeu as aulas nas escolas da rede municipal e estadual a partir do dia 23. De acordo com Tuma, a suspensão é entendida como uma antecipação das férias — por isso, o calendário escolar não será prejudicado.

Para o prefeito em exercício, “São Paulo está preparada para reagir à doença”. “É uma pandemia. A cidade tem enfrentado a questão desde janeiro. Criamos um comitê de crise e capacitamos mais de 2 mil profissionais. Então a cidade de São Paulo não começou a adotar medidas neste momento, mas sim desde janeiro.”

Segundo Tuma, o surto pode afetar a cidade economicamente. “É claro que, se for exponencial o crescimento, acredito que a cidade vai sofrer. Mas temos que acompanhar no dia a dia. Então é preciso cautela para não instaurar pânico e caos na cidade.”

Câmara Municipal

Além da Prefeitura de São Paulo, a Câmara Municipal também adotou medidas para conter os efeitos do novo vírus. A partir da segunda-feira (16), a circulação de pessoas na sede da Casa está restrita para servidores, funcionários, assessores, vereadores, terceirizados. Sessões solenes e audiências públicas também foram canceladas.

Além disso, funcionários da Câmara que estão com sintomas da doença foram afastados por 14 dias, período em que ficarão em quarentena domiciliar. “Não é férias, são 14 dias de restrição. Inclusive com a impossibilidade de sair do município que reside. Ou seja, da cidade de São Paulo.”

A Câmara Municipal de São Paulo votará na quarta-feira um projeto de resolução para que, se necessário, os vereadores passem a votar projetos de leis enviados pelo Executivo, que sejam de cunho urgente, de forma virtual.

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