São Paulo testa cobrança de pedágio por quilômetro rodado na rodovia Ayrton Senna
Modelo conhecido como free flow envolve equipamentos que fazem a leitura das placas e cobrança automática pelo trecho percorrido
A cobrança de pedágio por quilômetro já é realidade no Brasil. O modelo free flow está sendo testado na Rodovia Ayrton Senna, em São Paulo, e usa um pórtico instalado na estrada possui equipamentos que fazem a leitura das placas, identificam o tipo de veículo e até quantos eixos de carga estão envolvidos, explica o secretário estadual de Logística e Transportes, João Otaviano. “Se você andar 10 quilômetros, vai pagar por 10 quilômetros. Se rodar 100 quilômetros vai pagar por 100 quilômetros. Então, a tecnologia disponível nos permite identificar o momento em que o veículo entrou na rodovia, o trecho que ele percorreu, o custo que percorre e aí, através dos dispositivos eletrônicos, vai poder cobrar esse trecho exatamente por quilômetros percorrido“, afirma. Atualmente, muitos motoristas já utilizam modelo que dispensa pagamento nas cabines e haverá outras posteriores para cobrança posterior. A eventual inadimplência dos pedágios irá impedir o licenciamento do veículo, a exemplo de multas não pagas, com a possibilidade da inscrição da Dívida Ativa do Estado.
João Otaviano avalia ainda que a cobrança de pedágio por quilômetro rodado será instalada no trecho norte do Rodoanel, ainda em obras, como a primeira iniciativa no Brasil. “Quem tiver a tag, e optar por esse tipo de pagamento, automaticamente será cobrado”, mencionou, explicando que também há opção de cobrança enviada em residência. No caso da Ayrton Senna, enquanto o projeto piloto está funcionando no quilômetro 31, o pagamento continua sendo realizado pelo modelo tradicional. O sistema também será expandido nas concessões rodoviárias do Estado de São Paulo com pórticos posicionados em diferentes pontos da rodovia.
*Com informações do repórter Marcelo Mattos
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