“Se for feito de forma apressada, será mal feito”, diz economista sobre pacote de privatizações
Após o anúncio do Governo de 57 privatizações para aliviar os danos nas contas públicas, a expectativa é de que se obtenha um avanço nos investimentos no País. Entretanto, há também a ala contrária às concessões.
Para o economista José Roberto Mendonça de Barros, apesar de ser ambicioso e correr o risco de não ser finalizado até o fim do Governo Temer, o pacote mostra um movimento “muito positivo”.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o economista destacou que as privatizações resultarão em mais investimentos em infraestrutura e aumento da eficiência de produtividade. Questionado se há condições de se discutir privatizações em ano eleitoral, Barros disse que sim, mas fez ressalva: “se for feito de forma apressada, será mal feito. Tudo o que é mal feito não é bom, independentemente do que seja. Vamos ver o que será feito na prática, o diabo mora nos detalhes”.
Entre os projetos, estão 14 aeroportos, como o de Congonhas, 16 portos, e duas rodovias, além de linhas de transmissão de energia elétrica e empresas públicas. Também vai ser privatizada a Casa da Moeda, responsável pela emissão das cédulas do real.
Confira a entrevista completa:
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.