Se receber alta médica, fica a critério de Bolsonaro participação de debate, diz cirurgião responsável
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, passa nesta quinta-feira (18) por nova bateria de exames e, a depender dos resultados, pode ser liberado para fazer o que preferir. A afirmação é do cirurgião do presidenciável no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, Antonio Luiz Macedo.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o cirurgião deixou claro que em caso de alta médica nesta quinta, “fica a critério do candidato o que ele quiser fazer”.
“Não sou eu que vou mandar ele ir a debate ou coisa assim. Achamos que na semana passada ele ainda estava muito fraco e debilitado. Agora suspendemos o ‘home care’ do Einstein, ele está se alimentando e tem todas as medidas de suporte para recuperação. Se os exames estiverem bem e ele puder trabalhar, vai ser opção dele”, disse.
O médico de Bolsonaro disse ainda que não houve uma proibição de participação em debate, mas sim a negativa para se envolver em atividades que gerassem estresse ou alterassem a parte emocional do presidenciável. O motivo seria a possibilidade, nestes casos, de haver uma “evolução negativa” na recuperação.
Bolsonaro deve realizar outra cirurgia, agora para a reconstrução do trânsito intestinal e volta à normalidade de suas funções fisiológicas.
Segundo Antonio Luiz Macedo, a cirurgia pode ser feita após três meses da primeira cirurgia. Desta forma, a partir do dia 12 de dezembro, Jair Bolsonaro teria condição de ser operado novamente.
Questionado se esta nova intervenção teria de ser feita imediatamente três meses após a primeira cirurgia, o médico afirmou que não: “vai dele de fazer a reconstrução antes ou depois de uma eventual posse”. A recuperação desta segunda intervenção cirúrgica é de duas semanas, segundo o cirurgião do Einstein. “Em duas semanas ele já estaria recuperado, com certeza”, finalizou.
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