Secretário de Saúde de São Paulo nega fila de exames: “tenho mais vagas que pessoas esperando”
A fila de exames herdada da gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) acabou em São Paulo, mas há quem diga que ela está voltando a se acumular após ter sido “zerada”.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário da Saúde da cidade de São Paulo, Wilson Pollara, negou que a fila esteja grande e explicou que existem processos para que os exames sejam agendados e que existem mais vagas que pacientes em espera.
“Existem processos de agendamento. Quando uma pessoa vai a uma unidade para pedir exame não ligo ao raio-x e tenho acesso a agenda do local para marcar exame imediatamente. Temos central de agendamentos. Paciente vai na unidade, que solicita exame, e essa acessa local do exame para marcar. Existe um processo. Se eu conseguir ter todos os exames agendados em 30 dias não posso chamar de fila. Hoje, tenho isso diariamente, há 86 mil pessoas para serem colocadas nas vagas e tenho 120 mil vagas. Tenho mais vagas que pessoas esperando”, afirmou.
Mas as vagas “a mais” não são capacidade de atendimento da Secretaria de Saúde, o que significa que a Prefeitura não paga pelas 120 vagas de exame e sim por apenas aqueles que são feitos. “Pago os exames feitos. Se tiver menos de 120 mil, todas as pessoas serão atendidas dentro de um mês. Não posso trabalhar no limite, tenho que ter folga. Preciso de margem de segurança”, explicou.
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