Secretário de Segurança de SP crê que intervenção no RJ poderia ter sido decretada antes

  • Por Jovem Pan
  • 20/02/2018 09h47
Hélvio Romero/Estadão Conteúdo Sobre a intervenção federal na segurança do RJ, o secretário estadual disse que é “remédio amargo, mas que parece que era medida necessária”

O secretário estadual de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves, terá reunião nesta quinta-feira (22) com os secretários de segurança de Minas Gerais e Espírito Santo, além do ministro da Justiça, Torquato Jardim, para debater sobre as eventuais consequências da intervenção no RJ a esses Estados. Ele explicou que a reunião discutirá estratégias dos três Estados que fazem divisa com o Rio para compartilhamento de informações das inteligências.

Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, Mágino Alves garantiu que a reunião entre os outros dois Estados “não é no nível de preocupação, mas de precaução”. Sobre a intervenção federal na segurança do RJ, o secretário estadual disse que é “remédio amargo, mas que parece que era medida necessária”.

“Estou até achando que deveria ter sido decretada em momento anterior. Fui indagado da necessidade dela e tenho respondido que se o próprio governador concordou, a discussão se é necessária ou não está ultrapassada”.

O secretário estadual da Segurança de SP destacou ainda que, na época da implantação das UPPS no RJ, não houve uma migração de criminosos para o Estado. “Exatamente isso que nos dá essa garantia de que não ocorrerá esse movimento. Não ocorreu naquele momento. O que tivemos ali foi pontualmente um ou outro elemento que veio a atuar em SP, MG ou ES. Mas não ocorreu movimento neste sentido”.

Confira a entrevista completa com o secretário de Segurança Pública de São Paulo, Mágino Alves:

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