Secretário diz que greve de metroviários em SP é política e que leilão será mantido
O Sindicato dos Metroviários pretende manter durante toda esta quinta-feira (18) uma paralisação parcial em todas as linhas do Metrô. Na decisão do Tribunal Regional do Trabalho ficou determinado que 80% da frota circulasse nos horários de pico, entre 06h e 09h, e das 16h às 19h. Entretanto, na manhã desta quinta nenhuma estação abriu as portas. No decorrer da manhã passaram a operar alguns trechos.
Segundo a última atualização, por volta das 8h, as estações que operam são: Linha 1-Azul entre Saúde e Luz, Linha 2-Verde entre Ana Rosa e Vila Madalena, Linha 3-Vermelha entre Bresser e Marechal Deodoro, Linha 5-Lilás entre Capão Redondo e Adolfo Pinheiro. Por ser privatizada, a Linha 4-Amarela funciona normalmente e as seis linhas da CPTM também possuem funcionamento normal.
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado, Clodoaldo Pelissioni, afirmou que o governo de SP já tomou duas medidas contra a greve e a considerou “política”.
“Tomamos duas medidas. A primeira da Justiça do Trabalho, tem multa de R$ 100 mil e temos que trabalhar para que a multa seja aplicada. Tentamos multa de R$ 100 mil por estação paralisada, mas infelizmente o Sindicato conseguiu liminar e nós tentamos reverter. É uma greve absolutamente política”, disse.
Pelissioni destacou ainda que há um edital de concessão das linhas do Metrô e disse ser importante a operação privada: “nenhum funcionário será desligado com a privatização, temos PDV aberto, é uma greve política e a greve dá mais força para nossa proposta, porque operação privada não tem greve”.
O secretário ainda acrescentou que o Estado não abre mão do leilão previsto para ocorrer a partir das 10h desta sexta-feira (19): “vamos manter o edital, amanhã a abertura de leilão e estamos esperando concorrência”.
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