Secretário do Tesouro defende isenção do diesel, mas faz ressalvas à redução de tributos da gasolina
Esteves Colnago defende que o momento é de aguardar como o câmbio e a guerra na Ucrânia vão evoluir pelos próximos dias
No governo federal, a aposta para frear o preço dos combustíveis tem sido a redução de tributos federais. Nesta terça-feira, 22, o secretário de Tesouro e Orçamento do Ministério da Economia, Esteves Colnago, defendeu o corte de impostos sobre o diesel, já aprovado pelo Congresso Nacional e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), mas fez ressalvas sobre a redução da taxa sobre a gasolina. “Nós entendemos que esse é o momento de aguardar. Acabamos de fazer uma redução de tributos considerável. A gente precisa entender como vai evoluir, tanto a parte do câmbio quanto a parte da guerra. Nós estamos em nove anos de déficit, num esforço considerável do poder público nesses dois anos de calamidade, de saúde, então nós precisamos entender que todas as medidas que se adotam tem um custo para a sociedade”, disse. A renuncia fiscal, com o corte de impostos sobre o diesel, é estimada em R$ 19 bilhões. A expectativa é de uma redução de até 33 centavos no litro do combustível.
*Com informações da repórter Iasmin Costa
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