Secretário-executivo da PMSP elogia manifestações e garante que vândalos serão identificados
O secretário-executivo da Polícia Militar em São Paulo, Coronel Álvaro Camilo, elogiou as manifestações que aconteceram no último domingo (7) na capital paulista — tanto a favor quanto contra o governo de Jair Bolsonaro — e sinalizou que as autoridades já trabalham para identificar os “poucos que pregaram a desordem”.
Em entrevista ao Jornal da Manhã, o Coronel disse que os atos foram “manifestações bonitas, pacíficas, onde se garantiu a liberdade de expressão” até que, no final, um grupo de vândalos quebrou vidraças e agências bancárias.
De acordo com ele, dos 100 manifestantes pró-governo que estavam na Avenida Paulista e dos 3 mil que ocuparam o Largo da Batata contra o governo, foram 32 pessoas detidas com soco inglês, coquetel molotov, bastão de madeira e estilingue.
“Essas pessoas não estavam lá para se manifestar, mas para prejudicar as pessoas e agredir. Essas pessoas não podem estragar a manifestação de quem está ali”, lamentou.
Coronel Álvaro Camilo também garantiu que as tentativas de diálogo foram priorizadas até a ordem ser quebrada. “Foi um dia de democracia, que garantiu liberdade de expressão. Foram ‘meia duzia de vândalos’. A ideia é negociar, se não der usaremos uso gradativo da força.”
Segundo o secretário-executivo da PMSP, a Polícia Civil já está fazendo um trabalho preliminar para identificar os que financiam as depredações. De acordo com ele, alguns dos organizadores nem chegaram a ir para a rua no último domingo porque já foram intimados a dar explicações sobre postagens nas redes sociais.
Ele destacou que, além de ampla força de segurança nas ruas, com cerca de 4 mil policiais, 13 helicópteros e 6 drones reforçaram o monitoramento dos atos — o que vai facilitar na identificação de possíveis vândalos e criminosos. “A Polícia não tem lado, mas tem compromisso com o acerto, compromisso em proteger as pessoas”, finalizou.
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