Segundo porta-voz, Bolsonaro ainda não decidiu ‘momento’ para demitir presidente dos Correios
O presidente dos Correios, general Juarez Cunha, deve ser oficialmente demitido a qualquer momento. Na última sexta-feira (14), em um café da manhã com jornalistas, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) anunciou que o atual ocupante do cargo está com os dias contados.
Na avaliação do presidente, o general foi ao Congresso e agiu como sindicalista. Na ocasião, em audiência na Câmara dos Deputados, ele criticou a possibilidade de privatização da empresa, que está nos planos do Governo.
Juarez Cunha está no cargo desde novembro de 2018 quando foi indicado pelo então ministro da Ciência e Tecnologia Gilberto Kassab.
Em entrevista coletiva, o porta-voz da presidência da República, Otávio Rêgo Barros, disse que Jair Bolsonaro espera apenas o momento mais adequado para efetuar a troca de comando. “Ele ainda não decidiu com relação ao momento da efetivação e tão pouco, por consequência, possui um nome já avaliado e acordado por ele e o ministério de Ciência e Tecnologia”.
Bolsonaro disse que ainda avalia nomes para apontar o substituto do general Juarez Cunha. Segundo dados do Governo, os Correios tem um rombo de R$ 11,5 bilhões no fundo de pensão dos servidores e de R$ 4 bilhões no plano de saúde.
Até julho, mais de 7 mil servidores devem ser demitidos em um programa de demissão voluntária e a empresa vai fechar 161 agências.
No ano passado, a estatal teve lucro de R$ 161 milhões nas contas.
*Com informações do repórter Levy Guimarães
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